quarta-feira, 21 de maio de 2014


Juiz de Fora - Companhia União e Indústria / Urbanização e comércio urbano

Companhia União e Indústria

Na década de 1850 é fundada por Mariano Procópio Ferreira Lage a Companhia União e Indústria, que iniciou a construção da Estrada União e Indústria, com o intuito de reduzir o tempo de viagem entre a Corte a província de Minas Gerais, acelerando o escoamento da produção cafeeira. Em 1858, a cidade recebeu a primeira leva de imigrantes europeus: 1162 colonos alemães foram contratados para trabalhar na Companhia, entre arquitetos, engenheiros, artífices, agricultores e outros. A maioria destes morava na colônia D. Pedro II. A cidade continuou recebendo imigrantes nos anos seguintes, aumentando consideravelmente a população livre. A construção desta rodovia tornou a cidade o maior entreposto comercial da Zona da Mata.

Entretanto, o sucesso da Estrada União Indústria foi comprometido pela concorrência com duas estradas de ferro construídas na mesma época com a mesma finalidade de escoamento da produção cafeeira: a Estrada de Ferro D. Pedro II e a Estrada de Ferro Leopoldina.

Urbanização e comércio urbano

O povoado iniciou o desenvolvimento de atividades urbanas na década de 1840, quando surgem investimentos no setor de construção e planos de cafeicultores para a construção da Igreja Matriz e da Santa Casa de Misericordia. Porém, é dez anos após a construção da Estrada União e Indústria que foi criado um plano de demarcação e nivelamento da cidade, calçamento das ruas centrais e construção do matadouro municipal, intensificando o comércio com a instalação de diversas vendas e armazéns. Em 1870 instalam-se um telégrafo, um fórum da justiça, um banco e outros serviços. No mesmo ano também é instalada a primeira tipografia da cidade, pertencente ao jornal O Pharol. Ou seja, a cidade passou a ser o principal centro urbano e comercial da Zona da Mata, com interesse tanto da aristocracia cafeeira quanto dos comerciantes.

Ao longo da década de 1860 e 1870 surgiram diversos estabelecimentos comerciais e fabris pertencentes aos imigrantes. A ascensão econômica de alguns destes ocorreu no momento de inversão do capital agrário nos setores industriais, financeiros e comerciais da cidade. A reprodução da economia local na década de 1880 inegavelmente teve participação dos imigrantes e fazendeiros.

Em 1880 foi organizado um sistema de transporte urbano na cidade, com o contrato para a instalação da linha ferro-carril para fluxo interno de cargas e viajantes. A partir de 1890 os comerciantes, industriais e cafeicultores investem em eletrificação, transporte, comunicação e no sistema bancário, buscando desenvolver a infra-estrutura adequada ao crescimento industrial


Juiz de Fora."Manchester Mineira" .

casa do juiz de fora

Para refrescar a memória!
A cidade de Juiz de Fora foi emancipada de Barbacena em 1850. A versão mais conhecida de sua etimologia é que o nome seja uma referência a um juiz de fora, magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz de direito. Consta que o juiz hospedou-se em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora. (primeira foto do vídeo) Hoje é subdividida ainda em 111 bairros. Juiz de Fora chegou a ser a cidade mais importante de Minas Gerais, devido ao forte crescimento industrial conseguido durante a época em que era chamada de "Manchester Mineira". Com a criação da capital Belo Horizonte, a cidade ainda assim continuou a progredir até o ano da grande crise econômica de 1929, quando a economia dos municípios mineiros ligados à cafeicultura sofreu grande abalo. Juiz de Fora só conheceu novo período de desenvolvimento durante a década de 1980, a cidade passou por longo recesso econômico, no entanto nos últimos anos os grandes investimentos voltaram à cidade.

segunda-feira, 3 de junho de 2013


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Redação do Jornal do Commercio
   

Jornal do Commercio - Este acreditado órgão da imprensa de Juiz de Fora foi fundado, em 20 de dezembro de 1896, por V. de Leon Anibal. Em 1º de junho era a propriedade do Jornal do Commercio adquirida pelo dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada.
O dr. Francisco Valladares, que em dezembro de 1897 entrou para a redação dessa folha, tornou-se sócio do dr. Antonio Carlos em 18 de julho de 1905; em setembro de 1905 assumiu a chefia da redação; e em outubro de 1911 adquiriu finalmente o Jornal do Commercio, do qual é hoje o único proprietário. O Jornalocupa, com a sua redação e oficinas, um prédio próprio à Rua Halfeld 119. A sua tiragem vai a 6.500 exemplares.
Academia de Comércio de Juiz de Fora - Em 30 de março de 1891 fundou-se uma sociedade anônima denominada Academia de Comércio de Juiz de Fora. Esta sociedade construiu uma parte do atual prédio na qual inaugurou, em 26 de julho de 1894, o curso comercial, com um curso de preparatórios. Em 2 de abril de 1900 fecharam-se esses dois cursos e em 22 de fevereiro de 1901 fez a mencionada sociedade doação do prédio à Sociedade Propagadora de Ciências e Artes, composta, em sua maior parte, de sacerdotes alemães da Congregação do Verbo Divino. Esta sociedade mantém atualmente os seguintes cursos: 1) curso comercial superior, de 2 classes; 2) curso comercial noturno, de 2 classes; 3) curso eletrotécnico, de 3 classes; 4) curso ginasial, que prepara os alunos para as academias da República; 5) curso de preparatórios para os cursos comercial, eletrotécnico e mais escolas do país; 6) curso preliminar (primário) de 2 classes.

Juiz de Fora ...

Juiz de Fora
Teve Juiz de Fora a sua origem no arraial do Morro da Boiada; pouco a pouco, porém, foi-se a povoação deslocando para a várzea e foi morrendo aquele arraial, ao passo que, em torno do sobrado do "juiz de fora", surgia a vila de Santo Antonio do Parahybuna, hoje cidade de Juiz de Fora. Foi a vila constituída em sede do município em 1850 e teve os seus foros de cidade por lei nº. 753 de 2 de maio de 1856. O seu nome foi mudado para Juiz de Fora por indicação do deputado provincial barão de S. Marcellino (dr. Marcellino de Assis Tostes), que foi proprietário dos terrenos em que hoje se ergue a cidade.
Juiz de Fora fica situada à margem direita do Rio Paraibuna, em extensa planície, interrompida por uma cadeia de montanhas, a principal das quais é o Morro da Liberdade, com 930 metros de altitude. A cidade fica colocada a 675 metros acima do nível do mar. A população, segundo o recenseamento de 1908, feito pela Municipalidade, era de 28.553 habitantes; hoje deve passar de 30.000.
Essencialmente comercial e industrial, está Juiz de Fora ligada à capital da República e à cidade de São Paulo, pela Central; e fica a poucas horas de qualquer dessas cidades. Conta, atualmente, cerca de 7.000 casas, entre as quais grande número de edifícios públicos de valor. Destes de destacam: o Fórum, a Academia do Comércio, Santa Casa da Misericórdia, Ginásio, estação distribuidora da Cia. Mineira de Eletricidade, grupos escolares, igreja matriz, teatro etc. Contam-se na cidade quarenta e sete ruas e praças, sendo as principais: a Rua Direita com 4 quilômetros de extensão por 33 metros de largura; ruas Santo Antonio, Tiradentes, Serra, 15 de Novembro, Baptista de Oliveira etc.
Dos seus arrabaldes, o mais importante e o de Mariano Procópio, ligado a Juiz de Fora pela Central e por uma linha de tramways elétricos. O serviço de tramwayse de iluminação pública é feito pela Companhia Mineira de Eletricidade. O município dispõe também de boas estradas de rodagem, e, pelas estradas de ferro Central do Brasil e Juiz de Fora e Piau, está em comunicação com várias zonas do estado.
Em Juiz de Fora florescem várias indústrias, entre as quais ocupa o primeiro lugar a de tecidos, que inclui grandes fábricas, tais como: Cia. Fiação e Tecelagem Industrial Mineira, Tecelagem Mascarenhas, Fiação e Tecelagem Moraes Sarmento etc. As outras indústrias compreendem fábricas de massas alimentícias, refinações e açúcar, laticínios, gelo, tintas de impressão e de escrever, cervejarias, curtumes, fundições etc. Juiz de Fora é uma das cidades mineiras em que a indústria está mais bem representada.
O comércio tem grande desenvolvimento e conta considerável número de firmas importantes com estabelecimentos variados e bem supridos, para atender às necessidades da população.
As instituições de caridade, beneficência e recreativas são numerosas, entre elas: a Santa Casa de Misericórdia, de admirável organização, muito bem aparelhada em todos os seus serviços; Asilo João Emilio, para órfãos; Liga Mineira Contra a Tuberculose; Associação Garantia das Famílias; Sociedade Beneficente de Juiz de Fora; Associação Comercial; Club Sportivo Internacional e outras mais.
A imprensa é representada por três diários: O Pharol, o Correio de Minas e oJornal do Commercio, e vários periódicos, entre eles Minas EspiritaInnominavel, o Sarilho etc.
O município de Juiz de Fora, o mais importante da zona da Mata, compõe-se de 15 distritos e tem uma população total de 85.450 habitantes. É administrado por uma Câmara Municipal composta de 13 vereadores. O atual presidente da Câmara é o dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrade, nascido em Barbacena a 5 de setembro de 1870 e formado em Direito pela Faculdade de São Paulo, foi eleito para aquele cargo em 1908 e deputado federal em 1911.
A lavoura, no distrito da cidade, ocupa uma área de cerca de 800 alqueires em cafezais, a 3.700 pés de café por alqueire. A produção foi, em 1905, de 400 alqueires de milho, 80 de feijão e 20 de arroz, havendo nesse ano uma área de 100 alqueires em canaviais.
As raças de gado no município compreendem as seguintes: caracu, zebu, chua, holandesa, suíça; e as de porcos são: Yorkshire, canastrão, Berkshire e outras. As fazendas do município são numerosíssimas e importantes.
A instrução no município é representada por institutos estaduais, municipais e particulares, compreendendo os primeiros 3 grupos escolares; as escolas municipais são em número de 30 com 959 alunos matriculados. A instrução particular é ministrada por vários estabelecimentos reputados, entre eles: a Academia do Comércio, o Ginásio Grambery, o Colégio Mineiro e outros mais.
Juiz de Fora é a sede de uma importante instituição literária: a Academia Mineira de Letras, fundada em 25 de dezembro de 1909 e que se compõe de 40 cadeiras, ocupadas pelos nomes mais conhecidos nas letras, no estado. A Academia tem como presidente honorário o dr. Augusto de Lima e presidente efetivo o dr. Eduardo de Menezes.
Juiz de Fora é também dotada de uma estação meteorológica e de um Posto Zootécnico e em poucos anos terá instalada, na Graminha, uma poderosa e moderna usina siderúrgica.
Dr. Antonio Carlos - O dr. Antonio Carlos, presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, estudou na Faculdade de Direito de S. Paulo, onde se bacharelou em 1891, tendo feito um curso brilhante. Foi promotor de Ubá e juiz em Palma. Em sua mocidade, dedicou-se ao jornalismo. Entrando na política do Estado, depois de sua formatura, ocupou, no governo do sr. Francisco Salles, os cargos de secretário das Finanças e, depois, prefeito de Belo Horizonte. Consultor jurídico de nomeada, o dr. Antonio Carlos é uma das figuras em destaque no estado de Minas, que representa no Senado Estadual.
Dr. Oscar Vidal - O dr. Oscar Vidal, filho do coronel Manoel Barbosa Lage, nasceu em Juiz de Fora em 1869. Estudou primeiramente nessa cidade e depois foi para a América do Norte, onde fez o curso de Agricultura na Academia de Amherst, formando-se em 1891. Voltando a Juiz de Fora, dedicou-se,por algum tempo, à lavoura; depois, dedicou-se ao jornalismo e abraçou a carreira política. Foi eleito vereador de Juiz de Fora em 1905 e reeleito em 1907; em 1905, foi eleito vice-presidente da Câmara Municipal. Tem ocupado a presidência, por várias vezes, no impedimento do dr. Antonio Carlos, o que se dá justamente na presente época.
Dr. Francisco de Paula Ferreira e Costa - O dr. J. de Ferreira e Costa é juiz de Direito da Segunda Vara e tenente-coronel honorário do Exército, distinção esta que recebeu no governo do marechal Floriano Peixoto. Nasceu em 183 em Lavras, Minas Gerais. Cursou a Faculdade de Direito de S. Pulo, formando-se em 1861. No regime monárquico, foi deputado e juiz municipal; e depois do advento da República foi delegado de Polícia em Juiz de Fora e juiz de Direito, primeiramente em S. João d'El-Rei (1892) e desde 1898 na cidade de Juiz de Fora. Em Juiz de Fora é também proprietário muito considerado.
Dr. Francisco de Campos Valladares - O dr. Francisco de Campos Valladares é filho do dr. Benedicto Cordeiro de Campos Valladares e nasceu na Paraíba do Sul, estado do Rio de Janeiro, em 1876. É bacharel em Ciências e Letras pelo antigo Colégio D. Pedro II, hoje Ginásio Nacional. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de São Paulo em 1894; foi procurador público no município de Pomba e também em Juiz de Fora.
Advogado de nomeada, tem o dr. Valladares sido eleito deputado ao Congresso Estadual em três legislaturas sucessivas. É proprietário e redator-chefe de uma das folhas mais importantes do estado de Minas Gerais e ainda um dos principais proprietários do jornal O Pharol, também de Juiz de Fora.
O dr. Valladares é importante capitalista e proprietário de casas, terrenos etc.; tem uma fazenda no estado do Rio de Janeiro, município da Paraíba do Sul, denominada Paciência de Matosinhos, com 430 alqueires e 400 pés de café, a qual produz, em média, 10.000 arrobas por ano. Dispõe esta fazenda de uma boa instalação de beneficiar o café; ali se cria gado e cavalos, em pequena escala; e há também culturas de milho, arroz, cereais etc.
O dr. Francisco Valladares advoga no Rio de Janeiro, onde tem escritório à Rua da Alfândega, 86, conjuntamente com seu pai dr. Benedicto Valladares, professor de Direito Civil na Faculdade do Rio de Janeiro, e com seu irmão dr. Ignacio Valladares, advogado de várias companhias, algumas das quais inglesas.
Dr. Josino Alcantara de Araujo - O dr. Josino Alcantara de Araujo, deputado federal pelo 5º distrito de Minas Gerais, nascem em 1866, em Pouso Alegre. Estudou em São Paulo, onde se formou em Direito em 1866. No ano seguinte, foi eleito deputado provincial. Por ocasião da proclamação da República, veio para o Rio e começou a advogar. Em 1892 foi nomeado juiz de Direito em Baependi, cargo que exerceu até 1896. Foi depois para Juiz de Fora. Eleito, em 1899, fiscal do Banco Crédito Real de Minas Gerais, resignou esse cargo e voltou a exercer a sua profissão em Juiz de Fora. Em 1906, foi nomeado chefe de Polícia do estado de Minas Gerais,no governo do dr. João Pinheiro, cargo esse que exerceu até 1909, quando foi eleito deputado federal pelo 5º distrito. Em 1912, foi reeleito.
O dr. Alcantara de Araujo é proprietário da Fazenda de São Manoel, situada a 6 quilômetros de Juiz de Fora. D área de 75 alqueires e com 80.000 pés de café, essa fazenda produz 2.000 arrobas por ano. O dr. Josino de Araujo reside em Juiz de Fora, onde é, ainda, co-proprietário do importante estabelecimento industrial Mecânica Mineira.
Dr. Candido Teixeira Tostes - O dr. C. Teixeira Tostes nasceu em Juiz de Fora em 1843. Fez os seus estudos em São Paulo; e voltando a Juiz de Fora, em 1867, começou a exercer a sua profissão de advogado. O dr. Candido Teixeira é fazendeiro, industrial, e possui vários engenhos. Entre as suas fazendas, contam-se: a de São Roque, no município de Mar de Espanha, com 80 alqueires; a de São Mateus, comprada em 1890, com 620 alqueires geométricos e 1.000.000 de pés de café, dos quais 400.000 novos, produzindo 43.000 arrobas anualmente. Esta fazenda fica a 12 km da estação de Mathias Barbosa e a igual distância de Juiz de Fora. A fazenda produz também cereais para o seu consumo e tem grande número de cabeças de gado.
O dr. Candido Teixeira possui ainda a fazenda Fortaleza de Sant'Anna, no município de Juiz de Fora, próxima a uma estação da Estrada de Ferro Juiz de Fora ao Piau, com 740 alqueires geométricos, dos quais 300 em matas. Tem esta fazenda 600.000 pés de café, com uma colheita anual de 20.000 arrobas, e, além desta cultura, cereais, feijão, arroz, cana-de-açúcar e fumo. Existem ali 1.700 cabeças de gado bovino, 80 cavalos e bestas; e a produção de leite, que sobe a 500 litros, é aplicada à fabricação de laticínios diversos.
O suprimento de água para a fazenda é obtido do Rio Piau, que passa próximo. Possui ainda a fazenda excelentes maquinismos para café, arroz, cana-de-açúcar; e produz de 100 a 200 pipas de aguardente por ano.
O dr. Candido Teixeira Tostes tem três filhos: coronel Sebastião Tostes e José de Rezende Tostes, ambos fazendeiros; e dr. João de Rezende Tostes, advogado.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Porque Juiz de Fora foi considerada a Manchester Mineira.

Um salto econômico foi o que se viu em Juiz de Fora a partir de 1870 , indo até as primeiras
décadas deste século. Foram muitos os empreendimentos e as conquistas.
Em 1870, a cidade tem seu primeiro telégrafo , o seu primeiro jornal , abre-se o Banco Territorial Mercantil de Minas... O desenvolvimento não pára por aí. Continuamos avançando: são construidas as ferrovias Dom pedro II e Dona Leopoldina. Os bondes e o telefone chegam em 1880. Em 1889 é a vez da instalação do Banco de Crédito Real. Mas este ano torna-se ainda mais marcante para a história do minicípio: chega a energia elétrica na América Latina com a fundação da primeira usina hidrelétrica. A realização se deve a Bernardo Mascarenhas , em consequência , as indústrias se multiplicam , principalmente os setores textil e de produção de alimentos. Em 1911 , hávia 58 indústrias em Juiz de Fora. Em 1921 , Já eram 107 estabelecidas.
Tanto desenvolvimento só poderia levar a uma comparação: Juiz de Fora passa a ser considerada a Manchester Mineira . Manchester , a famosa cidade industrial da Inglaterra.
Não era para menos , tínhamos a Fiação e tecelagem Bernardo Mascarenhas , a Fábrica dos Ingleses , a Fiação e Tecelagem Antônio Meurer , a Pantaleone Arcuri e muitas , muitas outras...
A História continua e hoje é o aniversário desta cidade : Manchester Mineira , atual Juiz de Fora .
Parabéns a todos que construíram e continuam construindo nossa cidade!!!!
Parabéns Manchester Mineira!

sábado, 9 de outubro de 2010

Mais da mesma História; A casa do juiz de fora.


A história de Juiz de Fora confunde-se com a história do século XIX mineiro. Situada na Zona da Mata, suas origens remontam à abertura do Caminho Novo. “ A estrada, construída por volta de 1703, servia para o transporte do ouro da região de Vila Rica (Ouro Preto) até o porto do Rio de Janeiro. Diversos povoados surgiram às margens do Caminho Novo, estimulados pelo movimento das tropas que ali transitavam”, afirma a historiadora Virna Ligia Fernandes Braga.
Este é o caso também das cidades de Barbacena e Matias Barbosa, originados graças aos diversos postos oficiais de registro e fiscalização de ouro da região. Outros pequenos povoados foram surgindo em função de hospedarias e armazéns, ao longo do caminho, entre eles o povoado de Santo Antônio do Paraibuna, criado em 1820. Trinta anos depois a Vila passou à cidade e em 1865 recebeu o nome definitivo de Juiz de Fora.