terça-feira, 8 de junho de 2010



segunda-feira, 31 de maio de 2010

Juiz de Fora-MG (31-05-1850)
Juiz de Fora é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, situado na Zona da Mata Mineira, sendo o quarto maior município do estado, em população, superado apenas por Belo Horizonte, Uberlândia e Contagem, com uma população estimada pelo IBGE para 2009 de 526.706 habitantes. É a 36ª maior cidade do Brasil (segundo o IBGE).As origens de Juiz de Fora remontam a época do Ciclo do Ouro, portanto confundem-se com a história de Minas Gerais. A Zona da Mata, então habitada pelos índios puris e coroados, foi desbravada com a abertura do Caminho Novo, estrada construída em 1707 para o transporte do ouro da região de Vila Rica (Ouro Preto) até o porto do Rio de Janeiro. Diversos povoados surgiram às margens do Caminho Novo estimulados pelo movimento das tropas que ali transitavam, entre eles, o arraial de Santo Antônio do Paraibuna povoado por volta de 1713.Em 1850, o arraial de Santo Antônio do Paraibuna foi elevado à categoria de vila, emancipando-se de Barbacena e formando um município. A elevação à categoria de cidade ocorreu quinze anos depois, quando foi adotada a denominação de Juiz de Fora. Este curioso nome gera muitas dúvidas quanto à sua origem. O juiz de fora era um magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz de direito. A versão mais aceita pela historiografia admite que um desses magistrados hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora. Mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado. A identidade exata e a atuação desse personagem na história local ainda são polêmicas.Um personagem de grande importância no município foi o engenheiro alemão Heinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld (Henrique Guilherme Fernando Halfeld), que empresta seu nome a uma das principais ruas do comércio local e ao parque situado no centro da cidade, no cruzamento da mesma rua Halfeld e a Avenida Barão do Rio Branco, entre o prédio da Prefeitura Municipal, a Câmara dos Vereadores e o Fórum da Comarca. Halfeld, após realizar uma série de obras a serviço do Estado Imperial Brasileiro, acaba por fixar residência na cidade, envolve-se na vida política, constrói a Estrada do Paraibuna e promove diversas atividades no município, sendo considerado um de seus fundadores.Pioneirismo e imigraçãoA partir de 1850, Juiz de Fora passa a vivenciar um processo de grande desenvolvimento econômico proporcionado pela agricultura cafeeira que se expandia pela Zona da Mata mineira. Por iniciativa de Mariano Procópio Ferreira Lage, inicia-se a construção da primeira via de transporte rodoviário do Brasil: a Estrada União e Indústria, com 144 km de Petrópolis a Juiz de Fora, com o objetivo de encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas e facilitar o transporte do café.Mariano Procópio Ferreira Lage contrata então 1.193 imigrantes alemães para a construção da estrada e cria um núcleo colonial que, com a finalização das obras da União e Indústria, volta-se para a produção de gêneros agrícolas e dá origem à Colônia D. Pedro II, hoje atual bairro São Pedro. Os colonos fixaram-se também na Vila São Vicente (atual Borboleta) e na Rua Mariano Procópio. Os imigrantes que chegaram a Juiz de Fora vieram em busca de uma melhor condição de vida e, após o fim da construção da estrada, se dedicaram às profissões que praticavam na Alemanha. Os alemães que vieram para Juiz de Fora em 1858 foram os primeiros protestantes a chegar em Minas Gerais.Entre algumas das realizações culturais da imigração alemã está a vinda das freiras da Congregação das Irmãs de Santa Catarina. Elas vieram para o município em 1900 e fundaram o Colégio Santa Catarina, a fim de instruir as crianças da Colônia Alemã.Assim, o município foi sede de um dos primeiros curtumes industriais do país, de uma das primeiras cervejarias, de uma das primeiras estações telefônicas, dos primeiros grupos escolares e do primeiro transporte público de Minas Gerais, além da primeira escola de ensino superior de comércio do país, a Academia de Comércio. O comércio também progredia, podendo contar no ano de 1870 mais de 170 estabelecimentos comerciais e de serviços.No século XIX, Juiz de Fora tornou-se um dinâmico centro econômico, político, social e cultural. Aos poucos, suas funções se ampliam, ganhando ares de município moderno, ponto de confluência da população circunvizinha. Ganha um plano de demarcação e nivelamento de ruas, telégrafo, imprensa, banco, bondes. Em 1889, foi inaugurada no município a primeira usina hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos, importante marco do setor elétrico do país e grande impulsionadora da indústria na cidade.Juiz de Fora é o município mais extenso da Zona da Mata. Totalizando uma área de 1.436,8 km², é formado por 4 distritos: Juiz de Fora, Sarandira, Torreões e Rosário de Minas.As terras do município encontram-se inseridas na Bacia do rio Paraíba do Sul. A cidade ergue-se às margens de um dos principais afluentes do Paraíba do Sul, o Rio Paraibuna, que corta o município no sentido norte-sul. Outros rios importantes que banham o município são os rios Cágado e do Peixe, afluentes do Paraibuna.O clima de Juiz de Fora é do tipo tropical de altitude, caracterizado por duas estações bem definidas: uma seca e de menores temperaturas, que se estende de maio a setembro, e outra úmida e de temperaturas mais elevadas, de outubro a abril. A temperatura média anual é de 19,3°C, sendo a média das máximas em torno de 24°C e a das mínimas em torno de 15°C.O município localiza-se nos contrafortes da Serra da Mantiqueira. O relevo é predominantemente montanhoso, apresentando formações típicas denominadas mar de morros. A altitude do município varia de 467 metros nos fundos de vale até 1.104 metros, estando o centro comercial da cidade a 678 metros de altitude.A localização de Juiz de Fora é privilegiada, pela proximidade das principais metrópoles do Sudeste brasileiro. Por rodovia, a cidade dista 255 quilômetros da capital Belo Horizonte, 180 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro e 480 quilômetros da cidade de São Paulo.Juiz de Fora é o município mais populoso da Zona da Mata. Possui alto grau de urbanização, residindo cerca de 99% da sua população na área urbana. As mulheres representam 52,4% da população, e os homens 47,6%.Fonte: WIKIPEDIACONSIDERAÇÕES: Há historiadores que afirmam que o fundador da cidade foi ANTONIO DIAS TOSTES. Outros atribuem a ele a co-fundação com HENRIQUE HALFELD. Por ser uma cidade pluralista, não só o Juiz era de fora, há por aqui um percentual bastanta elevado de pessoas que vieram de fora, essa tese não se tornou relevante. Não há preocupação com quem foi o fundador e sim, com a existência de Juiz de Fora. Se Juiz de Fora existe, a criação não tem importãcia.
Postado por Carlos Ferreira às 09:03 0 comentários

Revista Alemã Spiegel diz que Lula é Superstar
terça-feira, 8 de junho de 2010

Präsident Lula, Orchester der Präsidentengarde in Brasília: Trompetensolo vom „Tintenfisch“
A Revista Alemã Spiegel fala sobre as dificuldades que antes o Presidente Brasileiro Lula da Silva teve juntamente com sua familia e que desde muito jovem Lula foi um político muito ativo e lutou contra as desigualdades sociais e sempre defendo os mais pobres...
A revista fala também do triunfo do nosso Presidente Lula juntamente com o Presidente do Irä e o Ministro da Turkia, e diz que foi um ato muito importante na história, porque nenhuma autoridade conseguiu antes, mas o Lula mostrou a todos que é um Bom Chefe de Estado e luta pelos interesses do Povo e do Mundo.
Lula é considerado orador carismático e um grande líder totalmente autêntico que faz um grande trabalho e é aplaudido ao redor do mundo como uma estrela pop, até o Obama Presidente dos Norte americanos, falou que adora Lula.
Como residente no país como a Alemanha, resumindamente escrevo para mostrar como nosso presidente Lula é querido não só aqui como toda Europa mas também como no mundo todo, é um testemunho vivo doque se passa fora do Brasil - Nely Leandro (Germersheim - Alemanha) mailto:nelybrasileira@yahoo.com
Fonte: http://wissen.spiegel.de/wissen/image/show.html?did=70569506&aref=image042/2010/05/20/CO-SP-2010-021-0080-0082.PDF&thumb=false
Editado(a) por Andrea Schilz - Direto da Alemanha em 8.6.10

Copa do Mundo congela Brasileirão e eleições
terça-feira, 8 de junho de 2010
A partir desta semana, com o início da Copa da África do Sul, cessa tudo o que a antiga musa canta, e vamos ficar mais de um mês falando de seleção brasileira. Saem de cena Dilma e Serra, assumem o protagonismo Dunga e seus guerreiros. Quem está bem ou quem está mal no Brasileirão vai ter tempo de descansar, arrumar o time e começar tudo de novo.Todo ano de Copa é assim e, desta vez, as surpresas estão mais no futebol do que na política. Se todos já esperavam um Fla-Flu acirrado entre os candidatos do PT e do PSDB, como tem acontecido desde 1994, o fato novo de 2010 é a luta pela liderança do Brasileirão. Quem poderia imaginar o Ceará disputando pau a pau o primeiro lugar com o Coríntians, os dois com 17 pontos ganhos, com o mesmo número de vitórias e ainda invictos?Na campanha eleitoral, vai ser mais difícil acontecer alguma surpresa. A menos de quatro meses de irmos às urnas, as últimas pesquisas do Ibope e do Datafolha indicam outro empate (37 a 37) entre os dois principais candidatos, mas as curvas mostram a subida de Dilma e a queda de Serra na estimulada, e a vantagem da petista na espontânea (19 a 15).O dado que mais me chamou a atenção no Ibope divulgado neste fim de semana é que Lula ainda tem 12% na pesquisa espontânea, fato que a matéria da Folha ignorou, um claro indicador de que a sua candidata ainda tem uma estrada para crescer á medida em que o eleitorado se convencer de que o presidente não pode disputar a reeleição.A única vez, depois da redemocratização, em que houve uma inversão de posições dos candidatos durante a Copa do Mundo, foi em 1994, quando Fernando Henrique Cardoso, a bordo do Plano Real, ultrapassou Lula e a partir daí caminhou para uma tranquila vitória no primeiro turno.Desta vez, sem Plano Real, a única chance do candidato do PSDB virar o jogo é provar ao distinto eleitorado que é ele o verdadeiro candidato de Lula, e não Dilma, para dar continuidade aos programas do atual governo. Não será fácil, convenhamos.Bem que no início da campanha, na fase “Serrinha Paz e Amor”, ele tentou esta estratégia, elogiando Lula sempre que podia e garantindo que manteria todos os programas do atual governo. Mas as últimas pesquisas, mostrando a crescente transferência de votos de Lula para Dilma, o fizeram mudar de rumo e de conduta, assumindo de vez a cara e o discurso de candidato de oposição.O problema é que, nesta campanha, quem faz o papel de Plano Real, o fator capaz de desequilibrar a disputa, é o próprio Lula, com os sempre crescentes índices de aprovação e de popularidade do seu governo _ e a oposição não tem como colocar novos planos em prática, apenas prometê-los para o futuro. Entre um pássaro na mão e dois voando, o histórico das eleições mostra que o público prefere ficar com a primeira opção.A seu favor, José Serra tem neste mês de junho três programas na televisão e, Dilma, nenhum. O desafio é o que dizer e propor nestes programas, disputando a atenção e a audiência justamente com a Copa do Mundo. Bolívia, Mercosul, trimonialismo, novos ministérios, autonomia do Banco Central e guerra de dossiês, os trunfos até agora empregados, talvez não sejam temas capazes de emocionar a torcida nesta altura do campeonato.Resta-lhe o trunfo da indicação do vice, o que neste momento, com a indefinição do nome, em vez de servir para dar um novo gás na campanha, mais atrapalha do que ajuda a sua caminhada, já que Aécio continuava irredutível.De outro lado, enquanto espera de camarote que prossiga a natural transferência de votos dos que se convencerem de que Lula não é nem pode ser candidato, Dilma Rousseff precisa se preocupar mais com a sua retaguarda do que com grandes lances ofensivos. Basta não errar mais, armar bem a defesa e só avançar em contra-ataques, mais ou menos como a seleção de Dunga.Depois de um início de campanha capenga, como foi constatado aqui no Balaio, a candidata do governo aparentemente conseguiu acertar o prumo, mas as recentes brigas internas no comando político, que desaguaram no até agora mal explicado episódio do “dossiê”, mostram que ela precisa redobrar seus cuidados para não levar bola pelas costas.Minas, mais uma vez, pode ser o fiel da balança, ao contrário do que acontece no Brasileirão, onde seus times vão mal das pernas (o Cruzeiro, em 11º, e o Atlético, na zona de rebaixamento). É lá que será decidida, provavelmente ainda hoje, a aliança nacional entre PT e PMDB. Se o PT bater o pé e não apoiar Hélio Costa para governador, pode ir para o espaço a aliança com Michel Temer de vice e o latifúndio de tempo do PMDB na eleição, o grande trunfo do governo para, depois da Copa, mostrar que Lula é Dilma e jogar no plebiscito contra o PSDB de Serra e FHC.Mas as últimas notícias que chegam de lá também não são nada animadoras para o candidato da oposição. “Base de Aécio vacila em apoiar Serra”, mancheteia a Folha desta segunda feira (página A6), informando que “de 264 prefeituras de PSDB-PPS-DEM em MG, 79 se disseram neutras, indecisas ou mesmo a favor de Dilma”.Ao se justificar, o prefeito de Nova Belém, Valdeci Dornelas (PPS), resumiu o sentimento tão mineiro que pode mais uma vez predominar nas eleições de 2010, como já aconteceu em 2002 e 2006, quando Lula e Aécio foram candidatos:“Eu prefiro ficar quieto, deixa o povo ficar à vontade”.Em tempo: a última pesquisa do Ibope confirma mais uma vez o índice de 5% dos eleitores que consideram o governo Lula “ruim ou péssimo”, tema do Balaio na semana passada, que gerou muita polêmica e mais de 1.300 comentários publicados (fora outro tanto que me vi obrigado a deletar por medida profilática em respeito aos leitores).Em tempo 2: o Ultimo Segundo, do iG , informou agora à tarde que Hélio Costa será o candidato a governador da aliança PT-PMDB em Minas Gerais. Assim, está assegurada a chapa Dilma-Temer para a disputa da Presidência da República. Só falta agora definir o vice da chapa de José Serra, do PSDB-DEM-PPS. O empresário Guilherme Leal já havia sido confirmado como vice de Marina Silva, do PV.Em tempo 3: vale um registro a competente apresentação do país da Copa do Mundo feita pela Fátima Bernardes na abertura do Jornal Nacional desta segunda-feira. Em poucos minutos, a repórter-apresentadora ou apresentadora-repórter nos levou ao coração da África do Sul, falou do dia da seleção brasileira, mostrou as torcidas, os estádios, a divisão entre brancos e negros, que ainda resiste no país da Copa. Lá, já passava da uma hora da madrugada, mas parecia que ela tinha acabado de acordar. Belo trabalho, Fátima.Em tempo 4: na parte política, reparei que o JN continua sendo uma espécie de “Veja no ar”, reproduzindo e repercutindo as matérias da revista, sem esquecer de abrir espaço para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), uma espécie de porta-voz oficial da oposição na Globo.Autor: Ricardo Kotscho
Editado(a) por Jussara Seixas em 8.6.10